segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Lectio Divina - 01/12/14



DIA 01/12/14
PRIMEIRA LEITURA: Isaias 2,1-5

Ao iniciar o Advento, a Palavra de Deus hoje nos convida a aproximarmos do Senhor para que Ele nos ensine seus caminhos e possamos andar por suas veredas. É, pois, um tempo de oração e de encontro com sua palavra. Se o mundo perdeu o sentido das coisas – e em particular das festas cristãs – é porque se afastou dos caminhos do Senhor e preferiu seguir seus próprios caminhos. O tempo do Advento se apresenta como um espaço muito propício para que, dando-nos tempo para a oração e a reflexão, nos demos conta que, muitas vezes, a forma de fazer as coisas, de pensar, de falar, não é propriamente a forma em que Deus nos tem instruído a fazê-las. Se fizermos isto, encontraremos os caminhos do Senhor, isto é, a forma de conduzir-nos na vida, nos leva sempre por caminhos de paz e de harmonia. O profeta já previa que, com a chegada do Messias, todos os povos procurariam encontrar estes caminhos. É paradoxal que nós cristãos não tenhamos que ir mais longe que nossa própria Bíblia para encontrá-los e, que por indolência ou preguiça não busquemos e, portanto, não o encontremos. Aproveite este tempo de oração e reflexão para redescobrir estes belos caminhos que, ainda que estreitos, nos conduzem pelo caminho que leva a verdadeira felicidade. Desta forma o Natal será uma verdadeira festa cristã.



ORAÇÃO INICIAL

Concede-nos Senhor Nosso Deus, permanecer alerta à vinda de teu Filho, para que quando chegar e chamar à porta nos encontre velando em oração e cantando em seu louvor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!



REFLEXÃO: Mateus 8,5-11

O evangelho de hoje é um espelho. Evoca em nós as palavras que repetimos durante a Missa antes de comungar: “Senhor, eu não sou digno de que entre em minha casa, mas, uma palavra tua bastará para curar-me”. Olhando no espelho, este texto sugere o seguinte: 
A pessoa que busca Jesus é um pagão, um soldado do exército romano, que dominava e explorava as pessoas. Não é a religião, nem o desejo de Deus, mas sim, o sofrimento e a necessidade que o impulsionam a procurar Jesus. Jesus não idéias pré-concebidas. Não exige nada antes, acolhe e ouve o pedido do oficial romano.
A resposta de Jesus surpreende o centurião, já que supera sua expectativa. O centurião não esperava que Jesus fosse à sua casa. Sente-se indigno: “Eu não sou digno”. Quer dizer que considerava Jesus como uma pessoa muito superior.
O centurião expressa sua fé em Jesus dizendo: “Diga uma só “palavra” e meu servo ficará curado”. Ele crê que a “palavra” de Jesus é capaz de curar. De onde nasce uma fé tão grande? De sua experiência profissional de centurião! Porque quando um centurião dá ordens, o soldado obedece. Tem que obedecer! E assim imagina que ocorra com Jesus: basta que Jesus diga uma palavra, e as coisas acontecem segundo a palavra. Ele acredita que a “palavra” de Jesus possui uma força criadora.
Jesus fica admirado e elogia a fé do centurião. A fé não consiste em aceitar, repetir e declarar uma doutrina, mas sim, em acreditar e confiar na pessoa de Jesus.




PARA REFLEXÃO PESSOAL

Se me coloco no lugar de Jesus: como acolho e ouço as pessoas de outras religiões?
Se me coloco no lugar do centurião: qual é a experiência pessoal que me leva a acreditar em Jesus? 




ORAÇÃO FINAL

(SALMO 121/122)
Hoje terei atenção nas coisas que me angustiam e me preocupam constantemente e me darei conta de como me roubam a paz, deixarei essas coisas nas mãos de Deus e procurarei o caminho que Ele me oferece para resolver minhas mágoas.







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