DIA
02/12/14
PRIMEIRA LEITURAà Isaias 11,1-10
- Esta profecia de Isaias os informa quais são as características
do tempo Messiânico. O elemento CENTRAL, que de fato é o que domina toda a
cena, é a ação do Espírito de Deus, o qual dirige toda a nova realidade
messiânica. É por meio da poderosa ação de Deus que e pode viver toda a
nova realidade messiânica. É por meio da ação poderosa de Deus que se pode
viver uma realidade diferente na vida do homem. É essencialmente um só
Espírito que se manifesta de diferentes maneiras na vida daqueles, que o
recebem e que o deixam agir com liberdade em sua própria vida. Se nosso
mundo vive ainda sob o regime de injustiça, de violência, de egoísmo, é
porque muitos daqueles que a partir do batismo quando recebemos o Espírito
não o deixamos trabalhar com liberdade, e preferimos continuar vivendo de
acordo com nossos critérios e desejos. O Natal celebra o início da nova
criação, da chegada do tempo messiânico. Abramos nosso coração à presença
ativa de Deus para que nossa festa de Natal, seja a festa também de nossa
vida no Reino messiânico no qual todas as coisas são feitas novas.
ORAÇÃO INICIAL
- Senhor Nosso Deus, acolhe favoravelmente nossas súplicas e
ajuda-nos com teu amor em nosso desamparo, que na presença de teu Filho,
já próxima, nos renove e nos livre de voltar a cair na antiga servidão do
pecado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!
REFLEXÃO à Lucas 10,21-24
- O texto hoje revela o fundo do coração de Jesus, a razão de sua
alegria. Os discípulos haviam ido à missão, e ao voltar, compartilham com
Jesus sua experiência missionária.
- A razão da alegria de Jesus é a alegria dos amigos. Ao ouvir sua
experiência e ao perceber sua alegria, Jesus também sente uma grande
alegria. A razão da alegria de Jesus é o bem estar dos demais.
- Não é uma alegria superficial. Vem do Espírito Santo. A razão da
alegria é que os discípulos e as discípulas vão experimentar algo de Jesus
durante sua experiência missionária.
- Jesus os chama “pequenos”. Quem são os pequenos? São os setenta e
dois discípulos (Lc 10,1) que voltam da missão: pais e mães de família,
meninos e meninas, casados e solteiros, velhos e jovens. Eles não são
doutores. São pessoas simples, sem muitos estudos que entendem as coisas
de Deus melhor que os doutores.
- “Sim, Pai, porque assim te pareceu melhor!”. Frase muito séria.
Parece ao Pai que os doutores e os sábios não entendem as coisas do Reino
e que os pequenos as entendem. Portanto, se os grandes querem entender as
coisas do Reino, têm que fazerem-se discípulos dos pequenos.
- Jesus os olha e diz: “Bem aventurados!”. E por que é que são bem
aventurados? Porque estão vendo coisas que os profetas quiseram ver,
porém, não conseguiram. E o que é que verão? Serão capazes de perceber a
ação do Reino nas coisas comuns da vida: cuidar dos enfermos, consolar os
aflitos, tirar os males da vida.
PARA REFLEXÃO PESSOAL
- Se me coloco no lugar das pessoas: considero-me pertencente ao
grupo dos pequenos ou dos doutores? Por quê?
- Coloco-me no lugar de Jesus: qual é a raiz de minha alegria?
Superficial ou profunda?
ORAÇÃO FINAL
- (SALMO, 71/72)
- Hoje aprenderei os sete dons do Espírito Santo e os pedirei ao
longo do dia.
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