sexta-feira, 13 de julho de 2012

Lectio Divina - 13/07/12





SEXTA-FEIRA -13/07/2012

PRIMEIRA LEITURA: Oséas 14,2-10

•    Uma das coisas que mais impressiona nesta passagem é a ternura de Deus para com o pecador. Talvez, algo que, todavia, devemos mudar em nosso coração é nosso conceito de Deus e de seu infinito amor. Muitos de nós nos parecemos com o filho pródigo da parábola contada por Jesus o qual, enquanto, caminhava de regresso ao Pai, ia preparando sua “desculpa” ou sua defesa. O final da parábola nos mostra que não necessitamos defesa em desculpa com Deus, pois, Deus é um Pai terno e amoroso que nos ama INCONDICIONALMENTE. Ama-nos pelo que somos: SEUS FILHOS, e não pelo que tenhamos ou não feito. Aproveitemos qualquer momento para receber o amor e o perdão incondicional de Deus, através do Sacramento da Reconciliação e deixa-te abraçar por Ele.



ORAÇÃO INICIAL

• Oh Deus, que por meio da humilhação de teu Filho levantaste a humanidade caída; concede a teus fiéis a verdadeira alegria, para que, quem for libertado da escravidão do pecado, alcance também a felicidade eterna. Por Nosso Senhor...



REFLEXÃO

Mateus 10,16-23

•    De cara sua futura missão, Jesus dá algumas diretrizes à comunidade de seus discípulos, chamados e reunidos em torno Dele e investidos de sua mesma autoridade como colaboradores.
• Mateus 10,16-19: O PERIGO E A CONFIANÇA EM DEUS. Jesus introduz esta parte de seu discurso com duas metáforas: ovelhas entre lobos, prudentes como as serpentes, simples como as pombas. A primeira mostra o contexto difícil e perigoso em que os discípulos são enviados. Por um lado se evidencia a situação perigosa em que se encontraram os discípulos enviados à missão; por outro, a expressão “eu os envio” expressa proteção. Também na astúcia das serpentes e na simplicidade das pombas parece que Jesus relaciona dois comportamentos: a confiança em Deus e a reflexão atenta e prolongada do modo de relacionar-se com os demais. Jesus dá depois uma ordem que, a primeira vista, parece assinalada por uma marca de desconfiança: “guardai-vos dos homens...”, porém, na realidade indicam estar atentos a possíveis perseguições, hostilidades e denuncias. A expressão “os entregarão”, não se só a acusação nos tribunais, mas sim, que tem, sobretudo, um valor teológico: o discípulo que realiza o seguimento de Jesus poderá viver a mesma experiência que o Mestre, “ser entregue nas mãos dos homens” (17,22). Os discípulos têm que ser fortes e resistir “para dar testemunho”, sua entrega aos tribunais tem de ser testemunho para os judeus e para os pagãos, como possibilidade de atrair para a pessoa e para a causa de Jesus e, portanto, ao conhecimento do evangelho. É importante esta volta positiva ao testemunho caracterizado pela fé que se faz acreditável e atraente.
• Mateus 10, 20: A AJUDA DIVINA. Para que tudo isto se torne realidade na missão-testemunho dos discípulos, é indispensável a ajuda que vem da parte de Deus. Isto é, é necessário não confiar nas próprias seguranças ou recursos, mas sim que, nas situações críticas, perigosas e agressivas de sua vida, os discípulos encontrarão em Deus ajuda e solidariedade. Aos discípulos também lhes é prometido o Espírito do Pai (v.20) para realizar sua missão, Ele trabalhará neles para levar à cabo sua missão de evangelizar e dar testemunho, o Espírito falará através deles.
• Mateus 10,21-22: AMEAÇA-CONSOLO. O tema da ameaça volta de novo com a expressão “entregará”: irmão contra irmão, pai contra filho, filho contra seus pais. Trata-se de uma verdadeira e grande desordem das relações sociais, a trituração da família. As pessoas, unidas pelos mais íntimos laços familiares – como os pais, os filhos, os irmãos e as irmãs – caíram na desgraça de odiarem-se e eliminarem-se mutuamente. Em que sentido esta divisão da família tem alguma coisa a ver com o testemunho a favor de Jesus? Tal ruptura das relações familiares poderia encontrar sua causa na diversidade de atitudes adotada no seio da família com respeito a Jesus. A expressão “sereis odiados”, parece indicar o tema da acolhida hostil de seus enviados por parte dos contemporâneos. A dureza das palavras de Jesus é comparável a outro escrito do NT: “Bem-aventurados vós se sois insultados em nome de Cristo, porque o Espírito da glória, que é o Espírito de Deus, repousa sobre vós. Que nenhum de vós tenha que sofrer por homicida, ladrão, malfeitor ou delator. Mas, se alguém sofre como cristão que não se envergonhe, mas dê glória a Deus por este nome”. O anuncio da ameaça continua com a promessa da consolação (v3). A maior consolação dos discípulos será “ser salvos”, poder viver a esperança do salvador, isto é, participar de sua vitória.



PARA REFLEXÃO PESSOAL

• Estas disposições de Jesus o que é que nos ensinam hoje para que compreendamos a missão do cristão?
• Você sabe confiar na ajuda de Deus quando sofre conflitos, perseguições e provas?




ORAÇÃO FINAL

• (SALMO 51,14.17)
• Hoje repassarei os mandamentos do Senhor e confrontarei minha vida com eles. Darei ênfase nos mandamentos que mais não tenho cumprido ou passado por alto e me farei consciente de como tenho afetado minha pessoa e a dos que me rodeiam.





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