quinta-feira, 28 de maio de 2015

Lectio Divina - 28/05/15


DIA 28/05/15
PRIMEIRA LEITURA à Eclesiástico 42,15-26
  • O universo foi sempre algo maravilhoso para os antigos, a ponto de endeusarem vários fenômenos da natureza. Israel deu um passo à frente, descobrindo o Deus que está além de tudo e criou todas as coisas. A ciência atual penetra cada vez mais os mistérios da natureza, sempre descobrindo novos mistérios e constatando uma perfeição que parece prolongar-se ao infinito.

ORAÇÃO INICIAL
  • Pai, dá-me forças para lutar contra a cegueira que me impede de reconhecer teu amor misericordioso manifestado em Jesus. Faze com que eu veja!

REFLEXÃO à Marcos 10,46-52
  • Ao fazer a leitura do profeta Isaías, na sinagoga de Nazaré, Jesus identificou-se com o Messias, ungido pelo Espírito do Senhor, para "anunciar aos cegos a recuperação da vista". De certo modo, todo o seu ministério consistiu em ajudar a humanidade a superar a cegueira de que era vítima.
  • Cegueira do egoísmo, que impede de reconhecer o semelhante como quem merece afeição. Cegueira da idolatria, que leva o ser humano a trocar Deus pela criatura e deixar-se tiranizar por ela.
  • Cegueira do pecado, com suas mais diversas manifestações, cujo resultado é a desumanização da pessoa, reduzindo-a à mais terrível escravidão. A súplica do cego de Jericó pode ser a de todo discípulo: "Senhor, que eu veja!" Sim, o discipulado exige a libertação de todo tipo de cegueira. Isto só pode ser obra de Jesus.
  • É ele quem possibilita ao discípulo ter visão e discernimento para fazer as escolhas certas e optar pelos caminhos mais condizentes com as exigências do Reino. Contudo, o motor de tudo isto é a fé.
  • No caso do cego de Jericó, foi a fé que o moveu a implorar misericórdia junto a Jesus. E, também, pela fé o discípulo é levado a buscar libertação junto a ele. Quanto mais profunda ela for, tanto mais apurada será a visão do discípulo, ou seja, maior será sua capacidade de "ver" o que Deus deseja dele.
  • A cegueira é a expressão típica da falta de entendimento da missão de Jesus. Os escribas e fariseus são "cegos" (Mt 23,16-26) e a missão de Jesus é a de recuperar a vista aos cegos (Lc 4,18), isto é, fazer com que todos compreendam e dêem sua adesão ao projeto libertador e vivificante de Deus.
  • Este cego, Bartimeu, "vê" Jesus como "Filho de Davi", o que exprime o equívoco de um messianismo triunfalista. A restituição da visão, a compreensão da verdadeira missão de Jesus, na fé, é que permite que se siga Jesus pelo caminho.
  • Ao longo de vinte séculos de história da Igreja, novas luzes do Espírito permitem uma visão renovada da face de Jesus. O último milagre de Jesus é uma cura significativa. Ele não abre apenas os olhos do cego, mas também o coração.
  • E o cego curado reconhece Jesus como o Messias (filho de Davi). E, com mais coragem do que Pedro e do que o homem rico, segue a Jesus no caminho para a morte. Desse modo, Bartimeu torna-se o modelo do verdadeiro discípulo.

PARA REFLEXÃO PESSOAL
  • O que a cegueira do egoísmo impede reconhecer?
  • Quem é que possibilita ao discípulo ter visão e discernimento para fazer escolhas?
  • O que moveu o cego de Jericó a implorar por misericórdia?

ORAÇÃO FINAL
  • (SALMO 32/33)






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