QUINTA-FEIRA - 03/05/2012
PRIMEIRA LEITURA: Filipenses 2,5-11
• Um dos mais antigos hinos litúrgicos que a Igreja recorre sobre a pessoa de Jesus Cristo é o que nos transmite Paulo nesta carta, e que coloca como modelo para a vida da comunidade com as palavras: “Tenham entre vocês os mesmos sentimentos que teve Cristo”. Palavras profundas e que convidam claramente para deixar-mos de lado nosso egoísmo, nossa soberba, nossa vaidade e auto-suficiência. Esta mensagem cai muito bem para todos nós, porém, de maneira especial àqueles que estão acostumados a fazer uso de nossos “privilégios” como sacerdotes, padres de família, irmãos maiores, chefes, políticos, etc., pois, nos faz ver que é precisamente a renuncia destes “privilégios” que permite que seja Deus quem nos dê a verdadeira honra. É um convite claro a ser servidores daqueles aos quais consideramos “inferiores” a nós, e a reconhecer que é precisamente nesse serviço onde se encontram ao mesmo tempo a verdadeira glória e a paz. Estas palavras de Paulo nos dão de novo a oportunidade de reconhecer, que não sou melhor que os demais, e que se Deus me concedeu alguma “dignidade” ou “cargo” na sociedade ou em família, isto tem sido para que a partir daí sirva melhor aos que dependem de mim.
ORAÇÃO INICIAL
• Teu Filho, Senhor, depois de subir ao céu, enviou sobre os apóstolos o Espírito Santo, que havia prometido, para que penetremos nos mistérios do reino, pedimos-te que repartas também entre nós os dons deste mesmo Espírito. Por Nosso Senhor...
REFLEXÃO
João 14,6-14
• O evangelho de hoje, festa dos apóstolos Felipe e Tiago, é o mesmo que meditamos durante a quarta semana da Páscoa, quando o apóstolo Felipe pede a Jesus: “Mostra-nos o Pai e isto nos basta”.
• João 14,6: EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. Tomé havia perguntado: “Senhor, não sabemos para onde vai. Como podemos conhecer o caminho?”. Jesus responde: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. Três palavras importantes. Sem um “caminho”, não se chega a lugar nenhum. Sem “verdade”, não se acerta. Sem “vida”, só existe morte! Jesus explica o sentido. Ele é o “caminho”, porque “ninguém vai ao Pai senão por mim!”. Pois, Ele é porta por onde as ovelhas entram e saem (Jo 10,9). Jesus é a “verdade”, porque olhando para Ele, estamos vendo a imagem do Pai. “Se vós me conhecêsseis, conheceriam também o Pai!”. Jesus é a “vida”, porque caminhando como Jesus caminhou, estaremos unidos ao Pai e teremos vida em nós.
• João 14,7: CONHECER JESUS É CONHECER O PAI. Tomé perguntou: “Senhor, não sabemos para onde vai. Como podemos conhecer o caminho?” Jesus contesta: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. E acrescenta: “Sem me conhecêsseis, conheceriam também meu Pai; a partir de agora o conheceis e o haveis visto”. Jesus sempre fala do Pai, pois, o Pai era sua vida e transparência em tudo o que Jesus fazia e dizia. Esta referência constante ao Pai provoca a pergunta de Felipe, cuja festa celebramos hoje.
• João 14,8-11: FELIPE PERGUNTA: “MOSTRA-NOS O PAI, E ISTO NOS BASTA!”. Ver e experimentar o Pai era o desejo dos discípulos, era o desejo de muitas pessoas nas comunidades do Discípulo Amado da Ásia Menor e, até hoje, continua sendo o desejo de muitos de nós. Como experimentar a presença do Pai do qual tanto fala Jesus? A resposta de Jesus é muito bonita e vale até hoje: “Felipe, tanto tempo faz que estou convosco e não me conheces? O que vê a Mim, vê o Pai!”. As pessoas não devem pensar que Deus está longe de nós, como alguém distante e desconhecido. Aquele que quer saber como e quem é Deus Pai, baste que olhe para Jesus. Ele revelou o Pai nas palavras e nos gestos de sua vida. “O Pai está em mim, e eu estou no Pai!”. Através de sua obediência, Jesus está totalmente identificado com o Pai. Todo momento Ele o que o Pai lhe mostrava para que fizesse (Jn 5,30; 8,28-29.38). Por isto, em Jesus tudo é revelação do Pai! E os sinais ou as obras de Jesus são obras do Pai! Como dizem as pessoas: “O filho é a cara do Pai!”. Em Jesus e por Jesus, Deus está no meio de nós.
• João 14,12-14: PROMESSA DE JESUS. Jesus faz uma promessa para dizer que a intimidade como o Pai não é privilégio só Dele, mas, que é possível para todos aqueles que acreditam Nele: O que acreditar em mim, fará também as obras que Eu faço, e fará maior ainda, porque eu vou para o Pai. E tudo o que pedires em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedires algo em meu nome, eu o farei!”. Nós também, através de Jesus, podemos chegar a fazer coisas bonitas para os demais como Jesus fazia para as pessoas de seu tempo. Ele intercederá por nós. Tudo o que a pessoa lhe pede, Ele vai pedir ao Pai, e o conseguirá, sempre que seja para servir. Jesus é nosso defensor. Ele partirá, porém, não nos deixa sem defesa. Promete que vai pedir ao Pai que mande outro defensor,ou, consolador, o Espírito Santo (Jo 14,15-17). Jesus diz que precisa ir agora, pois, do contrário, o Espírito Santo não poderá vir (Jo 16,7). O Espírito Santo realizará as coisas de Jesus em nós, se observarmos o grande mandamento da prática do amor.
PARA REFLEXÃO PESSOAL
• Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Sem caminho, sem verdade e sem vida não se vive. Deixe isso entrar em sua consciência.
• Duas perguntas importantes: Quem é Jesus para mim? Que sou eu para Jesus?
ORAÇÃO FINAL
• (SALMO 19,2-3)
• Hoje procurarei alguma pessoa que normalmente me sirva e de algum modo lhe prestarei um serviço com amor.
PRIMEIRA LEITURA: Filipenses 2,5-11
• Um dos mais antigos hinos litúrgicos que a Igreja recorre sobre a pessoa de Jesus Cristo é o que nos transmite Paulo nesta carta, e que coloca como modelo para a vida da comunidade com as palavras: “Tenham entre vocês os mesmos sentimentos que teve Cristo”. Palavras profundas e que convidam claramente para deixar-mos de lado nosso egoísmo, nossa soberba, nossa vaidade e auto-suficiência. Esta mensagem cai muito bem para todos nós, porém, de maneira especial àqueles que estão acostumados a fazer uso de nossos “privilégios” como sacerdotes, padres de família, irmãos maiores, chefes, políticos, etc., pois, nos faz ver que é precisamente a renuncia destes “privilégios” que permite que seja Deus quem nos dê a verdadeira honra. É um convite claro a ser servidores daqueles aos quais consideramos “inferiores” a nós, e a reconhecer que é precisamente nesse serviço onde se encontram ao mesmo tempo a verdadeira glória e a paz. Estas palavras de Paulo nos dão de novo a oportunidade de reconhecer, que não sou melhor que os demais, e que se Deus me concedeu alguma “dignidade” ou “cargo” na sociedade ou em família, isto tem sido para que a partir daí sirva melhor aos que dependem de mim.
ORAÇÃO INICIAL
• Teu Filho, Senhor, depois de subir ao céu, enviou sobre os apóstolos o Espírito Santo, que havia prometido, para que penetremos nos mistérios do reino, pedimos-te que repartas também entre nós os dons deste mesmo Espírito. Por Nosso Senhor...
REFLEXÃO
João 14,6-14
• O evangelho de hoje, festa dos apóstolos Felipe e Tiago, é o mesmo que meditamos durante a quarta semana da Páscoa, quando o apóstolo Felipe pede a Jesus: “Mostra-nos o Pai e isto nos basta”.
• João 14,6: EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. Tomé havia perguntado: “Senhor, não sabemos para onde vai. Como podemos conhecer o caminho?”. Jesus responde: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. Três palavras importantes. Sem um “caminho”, não se chega a lugar nenhum. Sem “verdade”, não se acerta. Sem “vida”, só existe morte! Jesus explica o sentido. Ele é o “caminho”, porque “ninguém vai ao Pai senão por mim!”. Pois, Ele é porta por onde as ovelhas entram e saem (Jo 10,9). Jesus é a “verdade”, porque olhando para Ele, estamos vendo a imagem do Pai. “Se vós me conhecêsseis, conheceriam também o Pai!”. Jesus é a “vida”, porque caminhando como Jesus caminhou, estaremos unidos ao Pai e teremos vida em nós.
• João 14,7: CONHECER JESUS É CONHECER O PAI. Tomé perguntou: “Senhor, não sabemos para onde vai. Como podemos conhecer o caminho?” Jesus contesta: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. E acrescenta: “Sem me conhecêsseis, conheceriam também meu Pai; a partir de agora o conheceis e o haveis visto”. Jesus sempre fala do Pai, pois, o Pai era sua vida e transparência em tudo o que Jesus fazia e dizia. Esta referência constante ao Pai provoca a pergunta de Felipe, cuja festa celebramos hoje.
• João 14,8-11: FELIPE PERGUNTA: “MOSTRA-NOS O PAI, E ISTO NOS BASTA!”. Ver e experimentar o Pai era o desejo dos discípulos, era o desejo de muitas pessoas nas comunidades do Discípulo Amado da Ásia Menor e, até hoje, continua sendo o desejo de muitos de nós. Como experimentar a presença do Pai do qual tanto fala Jesus? A resposta de Jesus é muito bonita e vale até hoje: “Felipe, tanto tempo faz que estou convosco e não me conheces? O que vê a Mim, vê o Pai!”. As pessoas não devem pensar que Deus está longe de nós, como alguém distante e desconhecido. Aquele que quer saber como e quem é Deus Pai, baste que olhe para Jesus. Ele revelou o Pai nas palavras e nos gestos de sua vida. “O Pai está em mim, e eu estou no Pai!”. Através de sua obediência, Jesus está totalmente identificado com o Pai. Todo momento Ele o que o Pai lhe mostrava para que fizesse (Jn 5,30; 8,28-29.38). Por isto, em Jesus tudo é revelação do Pai! E os sinais ou as obras de Jesus são obras do Pai! Como dizem as pessoas: “O filho é a cara do Pai!”. Em Jesus e por Jesus, Deus está no meio de nós.
• João 14,12-14: PROMESSA DE JESUS. Jesus faz uma promessa para dizer que a intimidade como o Pai não é privilégio só Dele, mas, que é possível para todos aqueles que acreditam Nele: O que acreditar em mim, fará também as obras que Eu faço, e fará maior ainda, porque eu vou para o Pai. E tudo o que pedires em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedires algo em meu nome, eu o farei!”. Nós também, através de Jesus, podemos chegar a fazer coisas bonitas para os demais como Jesus fazia para as pessoas de seu tempo. Ele intercederá por nós. Tudo o que a pessoa lhe pede, Ele vai pedir ao Pai, e o conseguirá, sempre que seja para servir. Jesus é nosso defensor. Ele partirá, porém, não nos deixa sem defesa. Promete que vai pedir ao Pai que mande outro defensor,ou, consolador, o Espírito Santo (Jo 14,15-17). Jesus diz que precisa ir agora, pois, do contrário, o Espírito Santo não poderá vir (Jo 16,7). O Espírito Santo realizará as coisas de Jesus em nós, se observarmos o grande mandamento da prática do amor.
PARA REFLEXÃO PESSOAL
• Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Sem caminho, sem verdade e sem vida não se vive. Deixe isso entrar em sua consciência.
• Duas perguntas importantes: Quem é Jesus para mim? Que sou eu para Jesus?
ORAÇÃO FINAL
• (SALMO 19,2-3)
• Hoje procurarei alguma pessoa que normalmente me sirva e de algum modo lhe prestarei um serviço com amor.
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