terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Lectio Divina - 03/12/13


TERÇA-FEIRA -03/12/2013


PRIMEIRA LEITURA: Isaias 11,1-10


Esta profecia de Isaias os informa quais são as características do tempo Messiânico. O elemento CENTRAL, que de fato é o que domina toda a cena, é a ação do Espírito de Deus, o qual dirige toda a nova realidade messiânica. É por meio da poderosa ação de Deus que e pode viver toda a nova realidade messiânica. É por meio da ação poderosa de Deus que se pode viver uma realidade diferente na vida do homem. É essencialmente um só Espírito que se manifesta de diferentes maneiras na vida daqueles, que o recebem e que o deixam agir com liberdade em sua própria vida. Se nosso mundo vive ainda sob o regime de injustiça, de violência, de egoísmo, é porque muitos daqueles que a partir do batismo quando recebemos o Espírito não o deixamos trabalhar com liberdade, e preferimos continuar vivendo de acordo com nossos critérios e desejos. O Natal celebra o início da nova criação, da chegada do tempo messiânico. Abramos nosso coração à presença ativa de Deus para que nossa festa de Natal, seja a festa também de nossa vida no Reino messiânico no qual todas as coisas são feitas novas.



ORAÇÃO INICIAL 


Senhor Nosso Deus, acolhe favoravelmente nossas súplicas e ajuda-nos com teu amor em nosso desamparo, que na presença de teu Filho, já próxima, nos renove e nos livre de voltar a cair na antiga servidão do pecado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!


REFLEXÃO

Lucas 10,21-24

O texto hoje revela o fundo do coração de Jesus, a razão de sua alegria. Os discípulos haviam ido à missão, e ao voltar, compartilham com Jesus sua experiência missionária.

A razão da alegria de Jesus é a alegria dos amigos. Ao ouvir sua experiência e ao perceber sua alegria, Jesus também sente uma grande alegria. A razão da alegria de Jesus é o bem estar dos demais.

Não é uma alegria superficial. Vem do Espírito Santo. A razão da alegria é que os discípulos e as discípulas vão experimentar algo de Jesus durante sua experiência missionária.

Jesus os chama “pequenos”. Quem são os pequenos? São os setenta e dois discípulos (Lc 10,1) que voltam da missão: pais e mães de família, meninos e meninas, casados e solteiros, velhos e jovens. Eles não são doutores. São pessoas simples, sem muitos estudos que entendem as coisas de Deus melhor que os doutores.

“Sim, Pai, porque assim te pareceu melhor!”. Frase muito séria. Parece ao Pai que os doutores e os sábios não entendem as coisas do Reino e que os pequenos as entendem. Portanto, se os grandes querem entender as coisas do Reino, têm que fazerem-se discípulos dos pequenos.

Jesus os olha e diz: “Bem aventurados!”. E por que é que são bem aventurados? Porque estão vendo coisas que os profetas quiseram ver, porém, não conseguiram. E o que é que verão? Serão capazes de perceber a ação do Reino nas coisas comuns da vida: cuidar dos enfermos, consolar os aflitos, tirar os males da vida.


PARA REFLEXÃO PESSOAL

Se me coloco no lugar das pessoas: considero-me pertencente ao grupo dos pequenos ou dos doutores? Por quê?
Coloco-me no lugar de Jesus: qual é a raiz de minha alegria? Superficial ou profunda?



ORAÇÃO FINAL 

(LUCAS 10,21)
Hoje aprenderei os sete dons do Espírito Santo e os pedirei ao longo do dia.






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