DIA 26/02/15
PRIMEIRA
LEITURA -- Ester 4,17
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A Quaresma nos questiona sobre nosso
crescimento e maturidade na fé. É que a maioria de nós diz que somos homens e
mulheres de fé, todavia, só quando a crise cala fundo é que realmente podemos
saber até onde nossa fé cresceu. Este texto nos mostra uma mulher cuja fé é de
total confiança e abandono. É o relato de alguém que ouviu que o Deus de seus
pais é um Deus poderoso que não abandona seu povo em situações difíceis. Agora
é o momento de experimentá-lo, porém, para isso tem que cofiar cegamente que só
Ele pode ajudar. Poderíamos dizer que a fé é como uma conta no banco, da qual
poderemos depender no momento da necessidade. Por isso, ainda que, pareça que
todos teus atos de piedade, tuas orações e sacrifícios, as horas diante do
Santíssimo, a meditação diária da Escritura, etc., ficaram estéreis, lembre que
só houve uma inversão que no momento da crise se transformará em graça e luz
para tua vida, que te ajudaram a superar todos os obstáculos. Colocar-se nas
mãos de Deus também é um exercício que requer prática e a Quaresma se apresenta
como um espaço ideal para desenvolvê-lo.
ORAÇÃO
INICIAL
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Posto que sem ti nada podemos, concede-nos,
Senhor, luz para distinguir sempre o bem e coragem para colocá-lo em prática, a
fim de que possamos viver segundo tua vontade. Por Nosso Senhor...
REFLEXÃO -- Mateus
7,7-12
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O evangelho de hoje cita uma parte do Sermão
do Monte, a Nova Lei de Deus que nos foi revelada por Jesus. O Sermão do Monte
tem a seguinte estrutura:
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A)-Mateus 5,1-16: A porta de entrada: as
bem-aventuranças (Mt 5,1-10) e a missão dos discípulos: ser o sal da terra e a
luz do mundo (Mt 5,12-16).
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B)-Mateus 5,17 a 6,18: A nova relação
com Deus: a nova justiça (Mt 5,17-48) que
não procura méritos na prática da esmola, da oração e do jejum (Mt 6,1-18).
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C)-Mateus 6,19-34: A nova relação com os bens
da terra: não acumular (Mt 6,19-21), não olhar o mundo com olhos sofredores (Mt 6,22-23), não servir a
Deus e ao dinheiro (Mt 6,24), não preocupar-se pela comida e a bebida (Mt
6,23-34).
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D)-Mateus 7,1-23: A nova relação com as
pessoas: não ver o cisco no olho do irmão (Mt 7,1-5): não atirar pérolas aos
porcos (Mt 7,6); o evangelho de hoje: não ter medo de pedir coisas à Deus (Mt
7,7-11); e a Regra de Ouro (Mt 7,12); escolher o caminho difícil e estreito (Mt
7,13-14), ter cuidado com os falsos profetas (Mt 7,15-20).
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E)-Mateus 7,21-29: Conclusão; não só falar,
mas praticar (Mt 7,21-23); a comunidade construída sobre este fundamento ficará
bem firme na tempestade (Mt 7,24-27). O resultado destas palavras é uma nova
consciência diante dos escribas e dos doutores (Mt 7,28-29).
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Mateus 7,7-8: As três recomendações de Jesus.
Três recomendações: pedir, procurar e chamar à porta: “Pedi e se vos dará,
buscai e achareis, chamai e se os abrirá”. Em geral se pede algo à alguém. A
resposta depende tanto da pessoa como da insistência do pedido. Procurar se faz
orientando-se para um critério. Quanto melhor for o critério, tanto melhor será
a certeza de encontrar o que se busca. Chamar à porta se faz com a esperança de
que alguém esteja do outro lado da casa. Jesus complementa a recomendação,
oferecendo a certeza da resposta: Porque todo aquele que pede recebe; o que
procura, encontra; e o que chama, a porta se abrirá. Isto significa que quando
pedimos a Deus, Ele atende nosso pedido. Quando buscamos a Deus, Ele se deixa
encontrar (Is 55,6). Quando chamamos a porta da casa de Deus, Ele atenderá.
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Mateus 7,9-11: A pergunta de Jesus as pessoas:
“Por acaso existe alguém entre vocês que o filho lhe pede pão e vocês lhes dão
uma pedra; ou, se pede um peixe, lhes dão uma cobra?”. Falando aos pais e as
mães de família, lhes pede que façam referencia à vida de cada dia. Nas
entrelinhas, das perguntas se advinha a resposta das pessoas que gritam:
“Não!”. Pois ninguém dá uma pedra ao filho que pede pão. Não existe um pai ou
uma mãe que dê uma serpente ao filho ou a filha que lhe pede um peixe: “Se,
pois, vós sendo maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso
Pai que esta nós céus dará coisas boas aos que lhe pedirem!”. Jesus nos chama
de maus para acentuar a certeza de sermos atendidos por Deus quando lhe pedimos
algo. Pois, se nós que não somos santos nem santas, sabemos dar coisas boas aos
filhos, quanto mais o Pai do céu. Esta comparação tem como objetivo tirar-nos
as dúvidas a respeito do resultado da oração dirigida a Deus com confiança.
Deus nos atenderá! Lucas acrescenta que Deus nos dará o Espírito Santo (Lc
11,13).
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Mateus 7,12: A Regra de Ouro. “Portanto, tudo
quanto quiseres que vos façam os homens, faça-o também vocês a eles; porque
esta é Lei e os Profetas”. Este é o resumo de todo o Antigo Testamento, da Lei
e dos profetas. É o resumo de tudo o que Deus nos tem que dizer, o resumo de
todo ensinamento de Jesus, mas também, de uma maneira ou de outra, em todas as
religiões. Responde ao sentimento mais profundo e mais universal do ser humano.
PARA
REFLEXÃO PESSOAL
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Pedir, procurar, chamar à porta: como você ora
e como conversa com Deus?
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Como você vive a Regra de Ouro?
ORAÇÃO FINAL
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(SALMO 138,2-3)
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Hoje farei uma visita ao Santíssimo e
dedicarei alguns momentos ao Senhor para adorá-lo por sua infinita grandeza e
bondade.
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