segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Lectio Divina - 13/08/12






SEGUNDA-FEIRA -13/08/2012

PRIMEIRA LEITURA: Ezequiel 1,2-5;24-28

• Com quanta razão disse Paulo que “o que Deus tem reservado para os que amam ao Senhor: Nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem pode sequer vir a mente do homem”. Certamente que a experiência da vida no céu é algo que não podemos imaginar, pois, se refere à vida eterna vivida na presença do Senhor, a vida na qual já não existe pranto nem dor, onde a morte perdeu seu poder e só fica a alegria e a felicidade perfeita. Vale a pena esforçar-nos nesta terra para alcançar a glória; vale seguir o caminho estreito do Evangelho e ser capaz de vendê-lo com o propósito de comprar “a pérola preciosa”. Nunca desanime em teu propósito de santidade e lute continuamente para alcançar a visão da Glória de Deus.



ORAÇÃO INICIAL

• Deus todo poderoso e eterno, a quem podemos chamar Pai, aumenta em nossos corações o espírito filial, para que mereçamos alcançar a herança prometida. Por Nosso Senhor...




REFLEXÃO

Mateus 17,22-27

• Os cinco versículos do evangelho de hoje falam de dois assuntos bem diferentes e um do outro: (a)-Trazem o segundo anuncio da paixão, morte e ressurreição de Jesus; (b)-Informam sobre a conversa de Jesus com Pedro sobre o pagamento dos impostos e das taxas ao templo.
• Mateus 17,22-23: O ANUNCIO DA MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS. O primeiro anuncio havia provocado uma forte reação por parte de Pedro que não quis saber nada do sofrimento da cruz. Jesus havia respondido com a mesma força: “Longe de mim, satanás!”. Aqui, no segundo anuncio, a reação dos discípulos é mais branda, menos agressiva. O anuncio provoca tristeza. Parece que começam a compreender que a cruz é parte do caminho. A proximidade da morte e do sofrimento pesa sobre eles, gerando desânimo. Ainda que Jesus procurasse ajuda-los, a resistência de séculos contra a idéia de um messias crucificado era maior.
• Mateus 17,24-25ª: A PERGUNTA A PEDRO, DOS ARRECADORES DE IMPOSTOS. Quando chegam a Cafarnaum, os arrecadadores de impostos do Templo perguntam a Pedro: “Vosso mestre não paga as didracmas?”. Pedro responde: “Sim!”. Desde os tempos de Neemias (Século V a.C.), os judeus que haviam voltado da escravidão da Babilônia, se comprometeram somente na assembléia a pagar diversos impostos e taxas para que o culto no Templo pudesse continuar funcionando e para cuidar da manutenção tanto do serviço sacerdotal como do edifício do Templo (Ne 10,33-40). Pelo que se vê na resposta de Pedro, Jesus pagava este imposto como faziam os demais judeus.
• Mateus 17,25b-26: A PERGUNTA DE JESUS A PEDRO SOBRE O IMPOSTO. É curiosa a conversa entre Jesus e Pedro. Quando chegam em casa, Jesus pergunta: “O que é que te parece, Simão, os reis da terra, de quem cobram taxas ou tributo, de seus filhos ou dos estranhos?”. Pedro respondeu: “Dos estranhos!”. Então Jesus disse: “Portanto, os filhos estão livres!”. Provavelmente, aqui se refletia uma discussão entre os judeus cristãos antes da destruição do Templo no ano 70. Eles se perguntavam se deviam ou não continuar pagando o imposto do Templo, como fazia antes. Pela resposta de Jesus, descobrem que não existe obrigação de pagar esse imposto: “Os filhos estão livres”. Os filhos são os cristãos. Mas, ainda assim tinham obrigação, a recomendação de Jesus é pagar para não provocar escândalo.
• Mateus 17,27: A CONCLUSÃO DA CONVERSA SOBRE O PAGAMENTO DO IMPOSTO. Mais curiosa que a conversa é a solução que Jesus dá para a questão. Diz a Pedro: “Todavia, para que não sirvamos de escândalo, vai ao mar, jogue o anzol, e o primeiro peixe que pegar, abra-lhe a boca e encontrarás um estáter. Tome-o e dê-o por mim e por ti”. Milagre curioso! Tão curioso como aquele dos 2000 porcos que se precipitaram no mar (Mc 5,13). Qualquer que seja a interpretação deste fato milagroso, esta maneira de solucionar o problema sugere que se trata de um assunto que não tem muita importância para Jesus.



PARA REFLEXÃO PESSOAL

• O sofrimento e a cruz desanimam e entristecem os discípulos. Também ocorre isto em tua vida?
• Como você entende o episódio da moeda encontrada na boca do peixe?




ORAÇÃO FINAL

•    (SALMO 148,1-2)
• Hoje serei muito sensível a todas as coisas belas da natureza e darei graças a Deus por elas.



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